quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Silêncio

O som gritante atinge meu ser
Como faca de dois gumes
A me dilacerar
Contudo sinto-me livre
Com asas gigantescas a voar
No limite do horizonte sem limites
Descansando em nuvens amarelas e vermelhas
Comendo bolhas de brisas
Sopradas por anjos
Gordos e corados
Tocando guitarras sem cordas
Um som nítido e perfeito
Em um mundo particular...
Ouço o grito incessante
Na quietude da solidão
De pessoas inquietas
Que andam na contra-mão
A voz do silêncio perturba meu pensamento
Com seus sons
Rodopiando como borboletas coloridas
Por sobre o meu ser em preto e branco
Ora alegre e leve
Ora desesperado e ansioso
Não identifico o mundo lá fora
Não absorvo meu mundo aqui dentro
Entro em apatia completa
Ouvindo...
Com atenção...
O silencioso grito
Da solidão do meu coração.

4 comentários:

  1. bom... eu vou comentar eese pois foi o que mais curti... (até agora ) num tive "tempo" de ler todos... mas irei... entum... muito bom... outra hora eu coloko um coment.. com mais conteudo agora to com preça... e só queria deixar minha marca aki... xD bom fui o/ até outra hora
    =D

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  2. Esta coisa de não seguir uma "métrica" é confusa...Mesmo que dê mais ênfase ao sentimento do texto acaba por ser menos sonoro...Nom?
    Abraço, Tia...Saudade das conversas e do Whisky.

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  3. Nossa, é uma honra pra mim você gostar dos meus textos.
    Gostei da tua forma de escrever. Me identifico.

    Vida longa ao seu blog.
    Beijo.

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  4. Longa vida ao blog da Mari.
    Belo poema, anjos do Metal.

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Obrigada