quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Umidade Relativa

Chove...
E o frio penetra meus ossos
E os olhos de fogo
Do Pai
Enviam faíscas

Por sobre o meu ser
Chove...
E o cálido silêncio
Da noite escura
Envolve meu pensar é com pesar
Que penso em você
Chove...
E o estranho sonar
Do mundo obscuro
De uma tempestade longínqua
Ressoa entre meu inquieto olhar
Chove...
Você não está
E suspenso no ar
Teu perfume
Assume
Um triste lembrar
Chove...
Tão frio
Tão úmido
Como teu toque
Como teu... beijar
Tão longe
Tal qual o teu estar...

2 comentários:

  1. adoro este poema apesar de não mais me sentir assim só as vezes hehehehe só as vezes....

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  2. Adorei, olha eu tenho um poema teu guardado, tu me deu lá em garopaba... se tu não tiver cópia te dou.Bjs.

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Obrigada